Chapinhas e chapões se embolam nos caminhos de Rui e Zé Ronaldo

A decisão de PPS, PHS e PV de formar uma chapinha, se descolando do chapão, para a disputa das eleições proporcionais (deputados federal e estadual) está causando mal estar entre alguns dos 14 deputados federais aliados de Zé Ronaldo (DEM), que fará convenção amanhã.

O chapão vai ter PSDB, DEM, PRB, PTB e SD. A inquietação vem do medo de sobrar, é óbvio. Estima-se que o grupo tem potencial para eleger 10 com certeza e 11 talvez.

Se diz que no DEM os favoritos são José Carlos Aleluia, Paulo Azi, Elmar Nascimento e Arhur Maia, no PSDB João Gualberto e Imbassahy, no PRB Tia Eron, Márcio Marinho (ungidos pela Igreja Universal) e João Roma (com as bençãos de ACM Neto). Tem Benito Gama do PTB, mais os estaduais Adolfo Viana (PSDB), Leur Lomanto (DEM), e Heber Santana (PSC). Ou seja, é quase inevitável alguém sobrar.

Já na chapinha, Sérgio Carneiro (PV), é tido como favorito a ficar com uma vaga.

Na base de Rui

Na banda governista, que tem 25 dos 39 federais baianos, a ideia central é que nenhuma bancada perca vagas.

E como fazer? Há quem defenda três coligações, uma com PT, PSB e Podemos, outra com PP, PR e Podemos e outra com PSD, PRB e PDT. O PP de João Leão quer no máximo duas, e o PSD de Otto Alencar bate pé firme: quer uma e ponto. Já o PCdoB não quer nenhuma. E o PDT quer coligar para estadual, mas não para federal. O rolo ontem era esse. Na oposição, não tem jeito, entre os governistas, vai ter que ter entendimento.

 

Fonte: Levi Vasconcelos/bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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