Bahia pode aderir à decretação de calamidade

Secretário de Administração Manoel Vitório da entrevista sobre operação Jaleco  Branco  Na foto:  Foto: Ivan Erick/AGECOM
Nos últimos dois anos a Bahia registrou queda de 14% nas transferências da União. A redução afetou investimentos, levando o governo a priorizar a continuidade de obras já em andamento. O Estado também registra queda na arrecadação de tributos, com um volume de R$ 9,8 bilhões até junho, nível de 2014, segundo dados da Secretaria da Fazenda.

Os gastos com a folha de pessoal também avançaram, alcançando o limite prudencial, atingindo 47,7% da receita corrente líquida, razão que levou o governo a não conceder reajustes salariais a diversas categorias.

Apesar disso, a Bahia ainda encontra-se em situação financeira mais confortável do que seus vizinhos. Mesmo assim, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, não descarta a possibilidade de o Estado fazer eco à gritaria geral dos governadores do Norte e Nordeste que reivindicam mesmo tratamento dado ao Rio de Janeiro que, alegando crise financeira, decretou estado de calamidade, recebendo ajuda do governo federal. O grito de socorro levou o governo federal a liberar recursos, preocupado em evitar prejuízos à realização dos Jogos Olímpicos.

Manoel Vitório entende que a situação é crítica e a Bahia deve ser solidária com os demais estados, decretando também a calamidade. Diz que, quando o  Estado deixa de cumprir suas obrigações de prover serviços essenciais, a paz social fica ameaçada.

Fonte: Blog do Levi/bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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