Bahia pode aderir à decretação de calamidade
Os gastos com a folha de pessoal também avançaram, alcançando o limite prudencial, atingindo 47,7% da receita corrente líquida, razão que levou o governo a não conceder reajustes salariais a diversas categorias.
Apesar disso, a Bahia ainda encontra-se em situação financeira mais confortável do que seus vizinhos. Mesmo assim, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, não descarta a possibilidade de o Estado fazer eco à gritaria geral dos governadores do Norte e Nordeste que reivindicam mesmo tratamento dado ao Rio de Janeiro que, alegando crise financeira, decretou estado de calamidade, recebendo ajuda do governo federal. O grito de socorro levou o governo federal a liberar recursos, preocupado em evitar prejuízos à realização dos Jogos Olímpicos.
Manoel Vitório entende que a situação é crítica e a Bahia deve ser solidária com os demais estados, decretando também a calamidade. Diz que, quando o Estado deixa de cumprir suas obrigações de prover serviços essenciais, a paz social fica ameaçada.
Fonte: Blog do Levi/bahia.ba