Atrasos de construtora prejudicam futuros moradores do Residencial Águas do Viver
Amanhã (22), a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores de Alagoinhas, os mutuários e futuros moradores do Conjunto Residencial Águas do Viver, situado no Mangalô, se reúnem para discutir o atraso na entrega das 500 unidades habitacionais, as formas de minimizar os prejuízos e os encaminhamentos para resolver a situação, que se arrasta há vários meses, sem que a Construtora Atrium, responsável pela obra, cumpra os diversos cronogramas agendados.
O vereador Radiovaldo Costa (PT), que está acompanhando a situação e participando das discussões com a Caixa Econômica, agente financiador do empreendimento, com a construtora e mutuários, afirma que os sucessivos atrasos têm prejudicado os futuros moradores do Residencial Águas do Viver. “Muitos planejaram suas vidas com base no cronograma inicial da Atrium, que previa a entrega das casas no final de 2013, mais foi adiada para Junho de 2014, depois para Fevereiro de 2015 e na reunião com a Superintendência da Caixa Econômica, em Feira de Santana, o dono da empresa revisou o planejamento para Novembro”, salienta Costa, acrescentando “que em um comunicado escrito para os futuros moradores a empresa apresentou, logo depois, uma nova data, desta vez para Janeiro de 2016”.
A ideia é aprovar amanhã na assembleia dos futuros moradores ações mais contundentes, como uma manifestação em frente ao residencial, denúncias na imprensa e ações na Justiça para assegurar os direitos dos compradores. “Além dos prejuízos com os reiterados atrasos, os futuros proprietários dos imóveis do Residencial Águas do Viver são obrigados a pagar elevadas taxas de construção e de agenciamento, que comprometem os seus orçamentos familiares”, informa o vereador.
Foto ilustrativa de uma unidade habitacional
