Assessor especial de Mandetta, Aleluia nega ser investigado em dossiê secreto do Planalto

O assessor especial do Ministério da Saúde, José Carlos Aleluia, negou nesta sexta-feira (17) que esteja sendo investigado por supostas irregularidades na pasta, comandada até quinta-feira (17) por Luiz Henrique Mandetta.

Segundo reportagem do site da revista Veja, uma apuração tocada por espiões da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e militares do Exército teria como alvo dois ex-deputados do Democratas e amigos de Mandetta — dentre os quais Aeluia— que centralizariam informalmente todas as grandes compras do ministério e foram acusados na delação da Odebrecht de terem recebido caixa dois.

De acordo com a revista, o grupo rastreia informações sobre pagamentos suspeitos, contratos firmados com empresas inexistentes ou que só existem no papel, além da liberação de recursos para prefeituras e cobrança de comissões.

Ao bahia.ba, Aleluia afirmou que o teor da publicação envolve “boatos” surgidos na esteira da demissão de Mandetta do governo Bolsonaro, com quem travou um acirrado embate por divergências sobre as medidas de isolamento no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

“Não tem investigação nenhuma. Isso é fruto de uma guerra que envolve a demissão de um ministro. Um homem público sendo investigado não é nada de anormal. Um homem público deve ser permanentemente investigado”, declarou ex-presidente estadual do DEM.

Apesar de algumas das investigações estarem em andamento desde o ano passado, passaram a receber maior atenção a partir do momento em que Mandetta e Bolsonaro começaram a se desentender.

O Planalto, ainda conforme a Veja, queria usar esses casos para constrangê-lo e forçá-lo a entregar o cargo.

 

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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