Apenas 1,2% dos presos na Bahia foram testados para Covid-19, aponta relatório
Na Bahia, 165 das 13.135 pessoas privadas de liberdade foram testadas para a Covid-19. Esse número representa 1,2% do universo de presos do estado, conforme dados do Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) de Tribunais de Justiça, divulgados na última quarta-feira, 5. Entre os servidores do Sistema Penitenciário da Bahia, 2.131 realizaram exames
Os números no estado são menores que a média nacional, de 3,5%. Em todo o Brasil, foram realizados 25.573 testes para a Covid-19 em pessoas presas. E entre servidores foram aplicados 23.594 exames, número equivalente a 18,5% do contingente de trabalhadores. O GMF considerou dados enviados à entidade até 20 de julho.
Ainda de acordo com o monitoramento, 21 unidades da Federação apresentaram atividades realizadas por seus comitês de acompanhamento e combate à propagação da doença. Quanto à destinação de verbas de penas pecuniárias para o combate à pandemia, 21 estados comunicaram a adoção da medida, com um montante que totaliza R$ 55,8 milhões.
No caso do sistema socioeducativo, que abriga crianças ou adolescentes que cometeram atos inflacionais, somente nesta semana foram registrados 306 novos casos de coronavírus entre servidores e 50 entre reeducados. O monitoramento identifica um crescimento substancial de registros entre trabalhadores das unidades no estado de São Paulo, que passou a adotar a busca ativa por assintomáticos.
Contágios e óbitos
O número de infectados por coronavírus em unidades do sistema prisional brasileiro registrou um aumento de 82,3% nos últimos 30 dias, chegando a 19.683 casos, além de 150 óbitos. Somente na última semana, o levantamento apontou 2.036 novos casos de coronavírus entre pessoas privadas de liberdade e 524 entre servidores.
O aumento foi acentuado de registros especialmente entre presos nos estados de Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina – além de São Paulo, que alterou o modo de contagem dos casos ao incluir resultados de testes rápidos, ampliando o registro de ocorrências.
Fonte: A Tarde
