Aliados se queixam do ‘economês’ de Aécio e pedem discurso focado no social

Em meio a resultados fracos nas pesquisas de intenção de votos, aliados do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, dão palpites sobre como acreditam que o tucano deva lidar com esse momento difícil da disputa. Poucos arriscam fazer críticas abertamente. Até pelo momento delicado da campanha para o senador mineiro, que se vê cada vez mais distante dos índices de intenção de voto de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) e, portanto, do segundo turno. Reservadamente, entretanto, apoiadores de Aécio afirmam que o tucano poderia fazer para melhorar sua posição no tabuleiro eleitoral. Moderar o “economês”, por exemplo, facilitaria o diálogo com o eleitor, dizem alguns apoiadores.

Alguns integrantes de partidos coligados ao tucano (DEM, SDD, PMN, PEN, PTN, PTB, PTC e PT do B) acreditam que Aécio deve reforçar discursos que destaquem suas propostas na área social, como seu projeto que prevê mudanças no Programa Bolsa Família. Aécio é autor de proposta que transforma o Bolsa Família em política de Estado. A estratégia do senador foi desarmar algo que considerava óbvio: o governo tentaria usar a tática do medo para convencer o eleitor de que a eleição de Aécio poderia significar o fim do programa.

A proposta do senador mineiro ainda abre espaço para que beneficiários do programa continuem a receber os valores durante período de seis meses após ter conseguido emprego formal. O texto foi aprovado em comissão e aguarda votação no plenário. Na visão de alguns aliados, Aécio permanece tempo demais falando “economês” e com isso se distancia do eleitorado. Apesar de reconhecerem a importância do tema para a vida das pessoas, apoiadores do senador creem que o candidato precisa abrir vias mais eficientes de diálogo com a população mais pobre.

Fonte: iG

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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