NOTA DE ESCLARECIMENTO

Cumprindo a orientação do prefeito Joaquim Neto de dar transparência a cada um dos atos de sua gestão, a Prefeitura Municipal de Alagoinhas vem informar que o cenário atual do serviço de transporte coletivo em nossa cidade é de sucateamento da frota das três empresas concessionárias e de atraso no pagamento das quinzenas dos trabalhadores rodoviários sob o argumento de ausência de receita por parte das empresas, o que torna cada vez maior a ameaça de demissões coletivas no setor.

De maneira responsável, sem ceder a demagogias de qualquer espécie e em respeito à recomendação da última reunião do Conselho Municipal do Transporte, realizada há mais de um ano, no dia 12 de fevereiro de 2016, a gestão atual decidiu pela correção do valor da tarifa do transporte coletivo a partir desta segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017.

Conforme a ata daquela reunião do Conselho Municipal do Transporte, que segue em anexo, naquela oportunidade os conselheiros Anderson Cesar Baqueiro (representante da SMTT e presidente do Conselho), José Cleto Filho (representante da Câmara de Vereadores), Jesser Machado dos Reis (representante da SECRI, SEGOV e GAPRE), Cezar Carvalho (representante da SESEP), Geovany Souza (representante da SECIN), Geraldo Carneiro (representante da SEMAG), José Luiz Souza (representante da UAMA), José Linaldo dos Santos (representante da UARA), Gilberto Alves (representante dos trabalhadores rodoviários organizados através do SINDMETRO) e os representantes do SINDETCURA (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo) Jurandir Moura dos Santos, Maximino R. Gonzalez e Raimundo Stelio P. Silva aprovaram a recomendação pelo aumento da passagem de R$ 2,20 para R$ 2,50.

Mesmo com este aumento, a tarifa do transporte coletivo em Alagoinhas é uma das mais baixas entre os 417 municípios baianos, uma vez que o usuário paga uma tarifa de R$ 3,60 em Salvador e Lauro de Freitas; R$ 3,32 em Feira de Santana; R$ 3,30 em Vitória da Conquista; R$ 3,20 em Juazeiro; R$ 3,10 em Ilhéus; R$ 2,85 em Itabuna e de R$ 2,30 a R$ 4,00 em Camaçari.

O governo Joaquim Neto entende que esta reparação, que agora se faz de maneira responsável no valor da tarifa, exige o comprometimento por parte das empresas de transporte coletivo de apresentar contrapartidas – acertadas em comum acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Região Metropolitana, Alagoinhas e Paulo Afonso (SINDMETRO) – de maneira a garantir a melhoria da oferta do serviço.

Ficou acertado entre o Município e as empresas:

1) A garantia de que não haverá demissões coletivas no setor, preservando-se assim os postos de trabalho dos rodoviários;
2) A garantia de que não haverá qualquer paralisação na oferta do serviço de transporte coletivo em Alagoinhas no ano de 2017, o que prejudicaria não só os usuários, mas toda a população;
3) O licenciamento dos veículos;
4) A padronização da numeração dos veículos em local de fácil visibilidade pelos usuários;
5) O cumprimento dos horários dos roteiros de cada linha;
6) A implantação do Relatório Diário de Operações de Veículos (ROV);
7) A limpeza permanente dos veículos;
8) A renovação gradativa da frota de ônibus de todas as três empresas concessionárias;
9) A padronização dos uniformes de motoristas e cobradores de cada empresa;
10) O treinamento dos motoristas;
11) A exigência de atividade remunerada nas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) dos motoristas.

Caberá à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Alagoinhas (SMTT) realizar a efetiva fiscalização de cada uma destas contrapartidas para garantir o cumprimento deste acordo.

 

Fonte: SECOM Alagoinhas

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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