Alagoinhas: a cidade do desemprego e de sonhos não realizados

Investimentos no comércio e na indústria de Alagoinhas são bem-vindos e merecem reconhecimentro daqueles que desejam um futuro melhor para a cidade. Empregos geram renda e aumentam o consumo das famílias, fortalecendo a economia local.

Estes são os melhores ângulos da análise.

No entanto, o que se viu na rua Dr. Carlos Gomes, centro da cidade, retrata o alto índice de desemprego em Alagoinhas: uma fila enorme se formou na manhã de hoje (26) para entrega de currículos para avaliação do setor de recursos huamanos da empresa Passarela dos Doces, que abrirá uma unidade no local em que funcionou um supermercado.

As fotos não registram apenas pessoas, mas sonhos, desejos de obter emprego que garanta melhor qualidade de vida e, para muitos, começo ou recomeço profissional com carteira assinada e a segurança de direitos trabalhistas.

Impossível contar o número de pessoas na fila, mas é fácil afirmar que uma pequeníssima minoria (perdoem a redundância) realizará o sonho de trabalhar na empresa.

Sonhos não realizados tornam a cidade mais triste e sem perspectivas de futuro para aqueles que desejam ingressar ou retornar ao mercado de trabalho.