A Bahia paga caro com os estragos da Lava Jato

Enseada Indústria Naval inicia operação da atividades na construção de Navios, movimentando a economia do recôncavo baiano. Na foto: Marcelo Gentil/ Gerente de Comunicação Fotos: Carla Ornelas/ GOVBA
Enseada Indústria Naval inicia operação da atividades na construção de Navios, movimentando a economia do recôncavo baiano.
Na foto: Marcelo Gentil/ Gerente de Comunicação
Fotos: Carla Ornelas/ GOVBA

Bahia não será a mesma

Seja qual for o desfecho da Lava Jato, a Bahia sai perdendo. Aliás, já perdeu, e muito. O estaleiro Enseada do Paraguaçu é o exemplo mais visível. Os investimentos somam R$ 2,3 bilhões da Odebrecht, OAS, UTC e o grupo japonês Kawasaki.

As três brasileiras estão enfiadas até o pescoço na Lava Jato. Entre novembro de 2014 e janeiro de 2015, encerraram as atividades sem previsão de volta.

Para além disso, o pior: Odebrecht e OAS, por si, duas das grandes empresas baianas, jamais serão as mesmas. A Odebrecht já demitiu mais de 40 mil funcionários e fala até em tirar o time do Brasil. E a OAS está quase parando, até mesmo projetos imobiliários quase prontos.

De quebra, a Petrobras, que sempre atuou firme no Recôncavo e Nordeste brasileiro, diz que em janeiro encerra suas atividades em terra. Além de mais de sete mil empregos, vai levar também o dinheiro dos royalties que irrigam uma dezena de prefeituras.

Um empresário de alto coturno admite: “Jamais a Bahia será a mesma. A pretexto de pegar os envolvidos na corrupção, pegaram as empresas”.

Fonte: Blog do Levi

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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