A Bahia paga caro com os estragos da Lava Jato
Bahia não será a mesma
Seja qual for o desfecho da Lava Jato, a Bahia sai perdendo. Aliás, já perdeu, e muito. O estaleiro Enseada do Paraguaçu é o exemplo mais visível. Os investimentos somam R$ 2,3 bilhões da Odebrecht, OAS, UTC e o grupo japonês Kawasaki.
As três brasileiras estão enfiadas até o pescoço na Lava Jato. Entre novembro de 2014 e janeiro de 2015, encerraram as atividades sem previsão de volta.
Para além disso, o pior: Odebrecht e OAS, por si, duas das grandes empresas baianas, jamais serão as mesmas. A Odebrecht já demitiu mais de 40 mil funcionários e fala até em tirar o time do Brasil. E a OAS está quase parando, até mesmo projetos imobiliários quase prontos.
De quebra, a Petrobras, que sempre atuou firme no Recôncavo e Nordeste brasileiro, diz que em janeiro encerra suas atividades em terra. Além de mais de sete mil empregos, vai levar também o dinheiro dos royalties que irrigam uma dezena de prefeituras.
Um empresário de alto coturno admite: “Jamais a Bahia será a mesma. A pretexto de pegar os envolvidos na corrupção, pegaram as empresas”.
Fonte: Blog do Levi