Rejeição é um dos grandes problemas para candidatos à Prefeitura de Alagoinhas

NEGATIVO

A rejeição é um dos grandes problemas dos candidatos majoritários, principalmente para aqueles que concorrem ao Executivo. Candidaturas ao Senado também são consideradas majoritárias.

Mas fiquemos na disputa pela Prefeitura de Alagoinhas.

Para efeito de análise, que não está na pesquisa P&A, porque este não é um dos propósitos da aferição, o Alagoinhas Hoje trabalhou com o maior índice de intenção de votos de todos os candidatos e fez as comparações com as respectivas rejeições.

Joaquim Neto e Radiovaldo Costa estão em situações confortáveis: o pré-candidato do DEM alcançou o pico de 28,7% de intenção de voto e possui 12,7% de rejeição. Assim, a rejeição corresponde a 44% das opções dos eleitores por seu nome; o petista atingiu o máximo de 26,6% de intenção de voto e tem 19,2% de rejeição. Com isso, a rejeição corresponde a 72% de seus votos no cenário máximo.

A partir daqui, por conta do desequilíbrio entre rejeição e intenção de voto, a situação se complica.

A rejeição de João Rabelo (23,7%) é 202% maior que sua intenção máxima de voto (11,7%).

A rejeição de Filadelfo Neto (31,3%), que o coloca no incômodo primeiro lugar dentre os pré-candidatos, é 215% maior que o pico (14,5%) de opções dos eleitores de Alagoinhas por seu nome.

A rejeição de Sônia Fontes (23,7%) é 221% maior que a sua intenção de voto máxima (10,7%).

O petista Luciano Sérgio atingiu rejeição de 18,0% e intenção máxima de voto de 6,5%. Tais números lhe conferem rejeição de 276% maior que a opção dos eleitores por seu nome.

A rejeição de Juscélio Carmo (21,7%) é 281% maior que seu índice máximo de intenção de voto (7,7%).

Renato Almeida enfrenta um quadro ainda pior: sua rejeição (17,5%) é 875% maior que seu índice máximo de intenção de voto (2,0%).

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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