Pré-candidatura de brincadeirinha, mas não tem graça nenhuma
Políticos sempre almejam alcançar cargos eletivos de destaque, algo natural na democracia, mas pelo menos uma pré-candidatura ao Executivo alagoinhense não pode ser levado à sério por estar em posição diametralmente oposta às demandas sociais: a de João Rabelo, provavelmente inventada em laboratório de algum “cientista” dissociado da realidade, com visão mais pretérita do que futura.
JR tem saúde comprometida, não cuida de si mesmo, e precisa vencer certas situações com as quais não lida adequadamente.
Como poderia cuidar da sociedade alagoinhense?
Não é um tema novo e que já foi abordado com JR em 2014, quando ele disputou uma cadeira da Assembleia Legislativa.
Cristão novo no grupo a que serve no momento, sua pretensão aloprada denota total falta de conexão com o mundo real, com a contemporaneidade, em que cargos majoritários exigem saúde plena e capacidade física para coordenar as inúmeras e complexas tarefas da gestão da máquina pública.
Quem incentiva sua pré-candidatura, ao contrário do que possa parecer, não gosta dele e o coloca em um papel ridículo, sob escrutínio da mídia séria e sem amnésia, além, é claro, da avaliação das redes sociais, nem sempre condescendentes com personagens da tipologia de JR.
O prefeito Joaquim Neto é um dos grandes responsáveis pela “ópera bufa rabeliana” por não ter interditado no tempo certo as pretensões fantasiosas de seu secretário de Governo.
Que forças operam a favor da pré-candidatura natimorta JR?
Nenhuma pessoa séria dará crédito a esta aventura política que pretende se apresentar aos eleitores de Alagoinhas.
JR quer os holofotes, mas não só eles, ele quer ocupar o lugar central na ribalta política de Alagoinhas sem possuir as condições mínimas para voo tão alto.
De ilusão também se vive, mas quem se ilude, quase sempre, acaba se esborrachando no chão pantanoso da política.
A pré-candidatura de João Rabelo é de brincadeirinha para quem analisa o cenário político com racionalidade, mas não tem graça nenhuma.
Aparentemente, o prefeito gosta do espetáculo circense no seu entorno e nem se ruboriza com tal despautério.
Para finalizar, nem vou entrar nos aspectos judiciais ainda não sanados completamente.
Foto: SECOM – PMA
