Soltura de ex-diretor alivia apreensão de empresas e políticos

A soltura do ex-diretor Paulo Roberto Costa diminui possibilidade de delação premiada, o que alivia apreensão de empresas e políticos. Leitura feita hoje em Brasília é que a Operação Lava Jato possa a ter o mesmo destino da Castelo de Areia, de 2009.

Ficar travada nos tribunais superiores por eventuais erros da Polícia Federal e das instâncias inferiores. Eventual depoimento de Costa a uma CPI deve ser visto com cautela. Houve inúmeros convocados de CPIs que entraram mudos e saíram calados. Como o governo tem maioria, não quer que o ex-diretor vire homem-bomba. Mas decisão de falar dependerá avaliação de subjetiva de Costa sobre o quanto está enrolado. E parece que ele está bastante. Agora, resta fazer um cálculo entre fechar o bico ou entregar empresas e políticos para tentar obter punição menor.

Fonte: iG