Marcelo Nilo e o desafio do sexto mandato na Assembleia
Em almoço de confraternização ontem com jornalistas Marcelo Nilo (PSL) se mostrou muito confiante que dia 2 de fevereiro conquista o sexto mandato consecutivo como presidente da Assembleia, um recorde.
Ele diz ter o apoio do PSL, partido dele, PT, PDT, PSB e PTN. Da base do governo, só não tem o PSD, que lançou Ângelo Coronel, e o PP, com Luiz Augusto, mas conversa com a oposição e acha que há boas chances de entendimento.
Isso se o cenário permanecer como está. A longevidade no comando da Casa é o maior entrave a Nilo. E os adversários de hoje, os maiores cabos eleitorais, ao inverso.
Ele próprio admite que o voto é secreto e isso sempre pode trazer surpresas. Os que defendem a tese da renovação acham que podem surgir outros nomes. Citam Adolfo Menezes, do PSD, amigo pessoal de Nilo, e de Nelson Leal, que é do PSL, o partido do próprio Nilo.
Vacina
Aliás, sempre se disse que Nilo queria o sexto mandato para fazer trampolim rumo a uma candidatura ao Senado em 2018.
Ontem, Nilo anunciou que não está mais atrás desse bonde. Pretende se candidatar a deputado federal.
— Eu não estou a fim de brigar com Otto Alencar e João Leão.
Ou seja, com a atitude, está tentando se vacinar para minimizar as resistências na base aliada.
Fonte: Blog do Levi/bahia.ba