Vereador Cabeça só ficará no PCdoB se for ouvido pela direção estadual e houver mudança na presidência do partido em Alagoinhas
O vereador Antônio Carlos Almeida (Cabeça), que exerce seu mandato no legislativo municipal, em conversa com o editor do Alagoinhas Hoje afirmou que está buscando dialogar com a direção estadual do PCdoB visando ser ouvido nas discussões internas da legenda.
Para ele, hoje não existe democracia interna no partido em Alagoinhas, que não pode estruturar sua ação política apenas para atender interesses de seu dirigente, Bruno de Oliveira, ligado ao ex-vereador e ex-vice-prefeito, Pedro Marcelino. “O grande problema do PCdoB de Alagoinhas é Pedro Marcelino”, afirmou Cabeça, acrescentando que ” o partido está esfacelado”.
O edil afirmou que gosta da ideologia da sigla, mas que é preciso reorganizá-la no município. Questionado se a amizade entre Pedro Marcelino com a deputada federal Alice Portugal, um das principais lideranças do PCdoB em nível nacional, pesaria contra suas pretensões de assumir a presidência da legenda em Alagoinhas, Cabeça salientou que isso não deve ser levado em consideração e sim a capacidade do novo dirigente em ampliar as bases sociais do partido.
Na condição de único detentor de mandato eletivo da sigla no município, Cabeça entende que ele deve ser ouvido pela direção estadual. “Minha intenção é permanecer se o partido mudar a direção local”, registrou.
Fonte
Uma fonte do Alagoinhas Hoje em contato telefônico com o editor do site afirmou com veemência que o vereador Cabeça está de malas prontas para o PROS, comandado em nível local pelo deputado estadual Paulo Azi, presidente do DEM baiano.
O novo partido está negociando as filiações dos vereadores Jorge Mendes, Jorge da Farinha, Arão Oliveira, Edilon Ramos e Raimundo Mutuca. Se os ingressos na legenda forem confirmados, o PROS terá a maior bancada na Câmara de Vereadores, retirando a primazia do PTC, presidido por Jessé Bico de Pena, ouvidor geral da Prefeitura de Alagoinhas.
