Venda de carros subiu mais no interior do Nordeste desde 2007
No Brasil, o número de emplacamentos de carros novos cresceu 53% entre 2007 e 2013 e 42% na região Sudeste. Já no Nordeste o aumento foi de 61,2% no mesmo período.
Nas capitais nordestinas, as montadoras venderam 31,8% mais e registraram alta de 110,6% nas cidades do interior da região.
O comportamento das vendas foi ainda mais expressivo quando se leva em conta apenas as cidades com até 5 mil habitantes: 147%.
Os números foram apresentados nesta sexta-feira (5/12), em Salvador, pelo presidente da Anfavea-Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan Yabiku Junior.
Em 2014
As vendas caíram em todos os setores – automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas – este ano, apesar da redução de impostos, promovida pelo governo.
Entre janeiro e novembro a queda é de 8,4% na área de autoveículos – 3,12 milhões de unidades vendidas – e de 12% no segmento de ônibus e caminhões – 123,4 mil.
No setor de máquinas agrícolas e rodoviárias o recuo chegou a 16,6%, nos primeiros 11 meses de 2014. Um total de 78,7 mil unidades saiu das fábricas, contra quase 94 mil em 2013.
Também as exportações ficaram menores
No caso dos autoveículos a redução passou dos 40%, devido à crise cambial na Argentina, país responsável por 80% das vendas externas brasileiras no setor.
A Argentina já chegou a comprar mais de 80 mil carros brasileiros por ano, mas em 2014 o número ficará em no máximo 38 mil.
Em 2015
A expectativa de Luiz Moan para 2015, no entanto, é otimista. O presidente da Anfavea cita 3 fatores que poderão impulsionar o mercado: a nova legislação de fiananciamento de veículos, mais favorável, a ausência de manifestações públicas como as ocorridas este ano nos meses que antecederam a Copa do Mundo, e o menor número de feriados nacionais.
A recuperação dos preços das “commodities” (produtos com cotação internacional), como a soja, também poderá ajudar na retomada do crescimento, em especial das vendas de máquinas e implementos agrícolas, segundo Luiz Moan.
Fonte: TB