Sônia Fontes está sendo “cristianizada” por parte do grupo de Paulo Cezar
Para os menos entendidos em política, vale explicar: em 1950, o deputado federal mineiro Cristiano Machado (PSD) foi candidato à presidência da República contra Getúlio Vargas (PTB) e o brigadeiro Eduardo Gomes (UDN). Seu partido (PSD) o abandonou.
O Partido Social Progressista (PSP), comandado por Ademar de Barros, também migrou para a candidatura getulista, mesmo com as discordâncias históricas entre Vargas e Barros.
Daí surgiu na politica o termo “cristianização”, que se aplica à pré-candidatura da secretária de Infraestrutura Sônia Fontes. Parte do grupo do prefeito Paulo Cezar já abandonou Sônia Fontes e articula apoio ao médico Joaquim Neto (DEM) na tentativa de assegurar posições e contratos em um hipotético futuro governo demista.
As articulações são comandadas por João Rabelo, secretário de Governo da Prefeitura de Alagoinhas, e pelo empresário Altino Rocha Júnior, que mantém negócios com a administração municipal e manteve relação comercial com o terceiro governo de Joaquim Neto (2009/2012) em Sátiro Dias (até a Polícia Federal se interessou pelas tratativas comerciais entre Júnior e detentores de cargos de confiança no governo joaquinista; se alguém quiser se pronunciar, o Alagoinhas Hoje tem os documentos comprobatórios).
Outro detentor de cargo de primeiro escalão, que não compõe o núcleo duro do governo Paulo Cezar, também participa das articulações com Joaquim Neto. Ele pretende deixar seu cargo nos próximos dias.
Sônia Fontes, como se vê, está sendo cristianizada por parte (importante) do grupo do prefeito Paulo Cezar.
DEM
As conversas entre o PMDB, comandado em Alagoinhas por Gustavo Carmo, e o DEM foram interrompidas. Carmo tomou a decisão por conta das articulações de gente do governo de Paulo Cezar com Joaquim Neto. “Onde estiver Paulo Cezar, eu não estarei”, afirmou Gustavo ao editor do Alagoinhas Hoje.
Emissários tentaram mitigar a recusa de Gustavo, mas levaram um recado duro quanto à impossibilidade da aliança entre o PMDB e o grupo do prefeito Paulo Cezar.
