Selic em 2% requer uma nova visão sobre a renda fixa, diz especialista

A politica monetária do Banco Central, que manteve a Selic em 2% ao ano tirou a atratividade dos investimentos em renda fixa. Segundo Carlos Terceiro, Ceo e Fundador da Mobills, Startup de Gestão de Finanças Pessoais, o investidor deve ter muito cuidado na hora de entrar no mercado e saber da importância de ter uma carteira diversificada e bem estruturada para vencer a crise na pandemia.

Segundo Carlos, “os investimentos em renda fixa perdem a atratividade. Por isso, investidores conservadores e aqueles que possuem como objetivo montar uma reserva de emergência tem em suas carteiras retornos ainda menores. Com a taxa básica de juros tão baixa, quase todos os investimentos em renda fixa não compensam. Em especial aqueles atrelados à Selic e ao CDI. No entanto, não temos grandes opções de investimentos seguros, com alta rentabilidade e ainda alta liquidez. Por isso, para quem investe em renda fixa, priorizar investimentos com rendimento igual ou superior ao CDI e livres de taxas é o mínimo a ser feito nesse momento”, disse.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também elogiou a decisão do Copom. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Selic encontra-se em um patamar que incentiva o financiamento da produção e do investimento. “Os juros baixos têm contribuído, ao lado dos programas emergenciais de crédito, para a queda no custo do crédito neste momento de intensa necessidade de financiamento das empresas para a manutenção dos empregos, para o pagamento de despesas fixas e para a retomada das atividades”, disse Andrade.

 

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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