Secretário de Educação não responde questionamentos da Câmara de Vereadores
Os vereadores Arão José Oliveira Ferreira e Lenaldo Simões apresentaram em meados de Março o requerimento 023/13, aprovado pela maioria da Casa, no qual solicitaram ao secretário de Educação, Caio Castro, informações sobre o transporte escolar: processo licitatório, data do certame, empresa vencedora, custo mensal, quantidade de roteiros cobertos, número de veículos licitados, impactos positivos na folha com a aquisição de sete ônibus.
O requerimento foi lido na sessão do dia 12 e aprovado na sessão de 14 de Março.
Decorridos 45 dias, o secretário de Educação ainda não apresentou respostas às indagações contidas no requerimento, desrespeitando o Legislativo e demonstrando descaso com o processo democrático.
A Câmara de Vereadores tem como função básica fiscalizar o Executivo, mas parece que o atual governo alagoinhense não gosta de ser fiscalizado.
Quais os motivos que levaram o secretário Caio Castro a se omitir e não responder às indagações da Casa?
A Secretaria de Educação tem algo a esconder no que se refere ao transporte escolar?
A falta de transparência encobriria algo não republicano?
Uma fonte disse ontem ao editor do site que os valores investidos anualmente no transporte escolar se situam entre cinco e seis milhões de reais.
Mais uma pergunta para o secretário: a fonte do Alagoinhas Hoje está correta?
E aviso ao titular da SEDUC: o Gabinete tem todos os contatos do editor do site; se quiser conversar o faça via Secretaria de Comunicação ou por intermédio do Gabinete; utilize seu e-mail institucional da Secretaria de Educação e não um endereço eletrônico pessoal, como fez ontem solicitando que o site mantivesse contato; a matéria sobre o pedido de exoneração da diretora pedagógica, publicada ontem, obedeceu aos processos de produção de textos jornalísticos – o site mantém as informações e não retira nada do que foi registrado nela.
Melhor o secretário controlar o temperamento.
Fontes na SEDUC afirmam que ele costumeiramente fica nervoso, bate na mesa com frequência, ameaça entrar na Justiça para resolver simples contraditórios característicos da democracia.
Quem lida com educação precisa ter, acima de tudo, inteligência emocional. Mais do que qualquer outra habilidade.