Saída de Arthur Maia do Solidariedade terá reflexos políticos em Alagoinhas – Exclusiva
O deputado federal Arthur Maia (foto), que exerce a liderança do Solidariedade, deixará a legenda nos próximos dias e se filiará ao Partido Popular Socialista (PPS), assumindo o controle de sua nova sigla no estado. A péssima convivência entre Maia e Luciano Araújo, tesoureiro do partido em nível nacional e primo do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, é um dos principais motivos para o desligamento do deputado .
Paulinho da Força, deputado federal e dono do Solidariedade, sempre se mostrou solidário ao tesoureiro, burocrata considerado sem voto, em detrimento de Arthur Maia, que passará a ser o comandante do PPS na Bahia, partido oposicionista aos governos petistas de Dilma Rousseff e Rui Costa.
A negociação para o ingresso no PPS foi demorada e resultou em uma composição que acomodou diversos interesses, inclusive do vereador soteropolitano Joceval Rodrigues, líder do prefeito ACM Neto no legislativo da capital, que deixará a direção estadual e assumirá o controle do PPS de Salvador.
Em Alagoinhas, de acordo com fonte do site, acontecerão desdobramentos políticos em função do novo cenário do PPS na Bahia, mas sem traumas e tudo será conduzido respeitando-se os interesses dos atuais dirigentes municipais.
O controle do Solidariedade em Alagoinhas, Entre Rios e Cardeal da Silva foi motivo de rusga política entre o deputado federal Arthur Maia e Luciano Araújo, que é muito ligado à família Argolo. Conforme revelação de uma fonte, que solicitou anonimato, Junior Argolo esteve pessoalmente com o deputado federal Paulinho da Força para reivindicar a manutenção do comando nos três municípios.
Com a saída de Maia do Solidariedade, em Alagoinhas, Entre Rios e Cardeal da Silva “tudo ficará como dantes no quartel de Abrantes”.
O Solidariedade marchará segundo os interesses argolistas.