Rui diz que suspensão de pensão só tem ‘efeito midiático’
O governador Rui Costa adotou um discurso semelhante ao do seu antecessor e atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, ao falar da suspensão judicial da pensão vitalícia de ex-chefes do Executivo baiano.
No entendimento do petista, a associação da Polícia Militar que ingressou com a ação (Aspra) não venceu o pleito. “Aí tem mais um efeito de mídia, de propaganda de publicidade, do que efetivo, porque nenhum ex-governador solicitou a pensão, ninguém recebe, nem recebeu até hoje. Então, isso não tem efeito nenhum, a não ser efeito midiático de quem entrou e de quem tem interesse de divulgar, como se fosse uma grande conquista ou um grande ganho. Não tem efeito nenhum”, desprezou.
Em relação ao assédio dos aliados do prefeito ACM Neto (DEM) ao superintendente do Procon, Marcos Medrado (PR), suplente da deputada federal Tia Eron (PRB), Rui também compeliu o tom de desdém. “Cada um pode desejar o que quiser. Cada um vai ter o que merece ter. Desejar não é crime. Se você desejar namorar uma menina, isso é crime? Não é. Desejar faz parte da coisa boa da humanidade. O ser humano sempre deseja algo mais, algo melhor. Eu não posso condenar ninguém por estar desejando alguma coisa. Faz parte”, declarou, após pergunta do bahia.ba.
Especificamente sobre a situação da parlamentar, que estaria no comando da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), mesmo sem nomeação, o governador atacou de “não é comigo”. “Quem tem que falar é Tia Eron, que foi nomeada e agora foi desnomeada (sic). Não sou eu que tenho que falar. Não tenho que comentar nomeação de Município, eu comento as nomeações de Estado. Nomeação de secretário municipal é com o prefeito de cada cidade, não é com o governador”, refutou.
Já sobre a disputa interna no PSL após a derrota de Marcelo Nilo na Assembleia Legislativa, Rui foi sucinto ao negar dar mais espaço ao partido no governo: “Não tem essa discussão”.
Fonte: bahia.ba
