Repúdio à Nota de Repúdio do SINPA

O SINPA se envolve em uma querela sem conhecer os detalhes e faz acusações que não se sustentam nem por cinco segundos. No afã atabalhoado de “defender” uma servidora a entidade transitou em areia movediça.

Vamos aos fatos: em nenhum momento, como podem atestar os presentes, o fotógrafo ficou sozinho com a citada servidora; a máquina fotográfica não foi direcionada à servidora e sim para o conjunto de pessoas que aguardavam o início do evento; não haviam motivos, portanto, para questionamentos do uso da imagem da servidora (ademais, é válido resssaltar, que o fato do profisisonal exercer seu ofício em eventos da prefeitura não indica que as fotos serão utilizadas pelas jornalistas da Secretaria de Comunicação); o fotógrafo, quando abordado, mostrou as fotos e em nenhuma delas a servidora estava sozinha, com o foco direcionado a ela; não havia razão para estabelecer condições à não utilização da imagem que não estava registrada; de outro lado, é relevante questionar se servidor público no curso de exercício profissional pode determinar que sua imagem não seja registrada por qualquer profissional que esteja manejando máquina fotográfica (os juristas estão mais habilitatos para travar esta discussão).

O fotógrafo, acusado em programa de rádio sem ter tido direito ao contraditório e na nota do SINPA, nega as acusações e diz que testemunhas presenciaram o diálogo mantido com a servidora, sem nenhum tipo de alteração.

O SINPA, guardião dos interesses dos servidores, deveria ter apurado melhor os fatos antes da publicação da nota de repúdio.

Nela, demonstra desconhecer o que é marketing ao usar o termo de forma completamente fora de contexto.

O redator quis dar uma rebuscada em sua nota e derrapou feio.

Ao entornar o caldo textual, o sindicato quer transformar o profissional em criminoso, em um exagero sem medidas na tentativa de passar à opinião pública um gravíssimo quadro, totalmente desconectado da realidade dos fatos.

O SINPA alude à indicação “política” do fotógrafo da Secretaria de Comunicação como se ele não tivesse competência para exercer seu ofício. Aliás, competência e comprometimento assegurados por diversos gestores da pasta desde janeiro de 2017.

Por não ter clarificado os fatos como deveria e pela parcialidade de suas alegações, o redator da nota de repúdio do SINPA merece o repúdio do site Alagoinhas Hoje e deste redator (Maurílio Lopes Fontes) que assina o texto.

Em dezenas de matérias ao longo de quase 10 anos, como podem demonstrar nossos arquivos, os interesses do SINPA foram defendidos pelo site Alagoinhas Hoje. Registre-se: em situações as mais adversas para o sindicato.

O SINPA demanda justiça, mas não age com o equilíbrio que  situação impõe.

Na matéria elaborada pela SECOM que informou sobre o evento realizado no CETEP em 7 de abril não  foi publicada nehuma fotografia, mesmo em plano geral, da servidora.

Portanto, seu direito de imagem foi preservado, ainda que ela estivesse em evento da Secretaria de Educação em grupo com dezenas de pessoas vinculadas funcionalmente à pasta.

Entre as dezenas de funcionárias, apenas a servidora se dirigiu ao fotógrafo.

A bandeira do SINPA não pode e não deve ser usada para interesses que não estejam fundados na realidade factual.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo