Prefeitura apresenta balanço da folia 2016 na capital

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O modelo de patrocínio do Carnaval de Salvador, que este ano teve a exclusividade de comercialização da cervejaria Brasil Kirin e foi alvo de críticas de foliões e ambulantes, será mantido para o Carnaval de 2017. No entanto, com o encerramento do contrato com a Schin, que ocorreu nesta edição da festa,  será reaberta concorrência pública para novos patrocinadores.

A informação foi dada pelo  prefeito ACM Neto durante coletiva de balanço da festa baiana nesta quarta-feira, 10. Entretanto, ele não precisou a data para a abertura da concorrência e acrescentou que começou, nesta quarta mesmo, a fazer o planejamento da folia para o próximo ano.

Neto lembrou que, este ano, haverá eleições municipais e que o prefeito, a partir de 2017, será escolhido em outubro. “Não posso falar da operação de 2017, mas falo do planejamento, independentemente de quem venha a ser prefeito. Para a cidade, é fundamental o modelo de patrocínio da festa. Não é possível abrir mão desse modelo. Vamos mantê-lo”, destacou ele.

O prefeito ressaltou que não importa a empresa que assuma, desde que haja retorno para a cidade. “Qualquer cervejaria pode participar.  Não estou defendendo A, B ou C. Defendo o modelo. Com os R$ 25 milhões arrecadados (com a exclusividade) deu para custear metade do evento. Isso, por exemplo, permite que a prefeitura dê início à construção do seu hospital municipal”, acrescentou.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Urbanismo (Sucom), mais de 160 mil latas de cervejas de outras marcas foram apreendidas por fiscais da prefeitura nos circuitos.

Gargalo

Na ocasião, Neto apresentou, ainda, dados oficiais da festa. Como destaque, mostrou que houve crescimento de 12% no número de conduzidos pelo transporte público. Foram 7,798 milhões este ano contra 6,965 milhões, o que, segundo o prefeito, representa um aumento da participação popular.

O transporte foi também onde ocorreu um dos principais problemas: engarrafamentos na avenida Centenário, na Barra. Segundo o prefeito, houve uma “pressão” de acesso e saída do circuito que transformou a região no “gargalo maior”, com reflexo na parte central da cidade.

A situação no local se agravava todos os dias das 3h às 5h, com um grande fluxo de pessoas e uma quantidade insuficiente de ônibus para dar vazão à demanda. Por conta dos transtornos, ele ordenou que fosse feito um estudo por parte da Secretaria de Mobilidade para o local.

Titular da pasta, o secretário Fábio Mota antecipou que estão sendo estudadas soluções como alargar a via marginal da avenida Centenário, próximo à região do Calabar.

Outra possibilidade é criar um grande circular, levando as pessoas à estação da Lapa. “Se a gente leva as pessoas para a Lapa, diminui a quantidade de ônibus e, consequentemente, melhora a questão da mobilidade. Tudo isso está sendo estudado”, afirmou Mota.

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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