O grilo na banda de Rui Costa: e se Isidório for ao segundo turno?
É consenso no mundo político: a disputa de 2020 pela prefeitura de Salvador tem dois grandes cabos eleitorais, o prefeito ACM Neto de um lado e o governador Rui Costa de outro.
Neto já se definiu, quer emplacar o vice dele, Bruno Reis. E Rui, vai com quem?
Em nome da necessidade de lançar candidato para fortalecer a sigla e eleger um maior número de vereadores, já que coligações nas eleições proporcionais estão proibidas, os partidos aliados de Rui se atiram em campo, cada um com o seu.
Nomes — Assim o é que o PP de Leão tem o estadual Niltinho; o PSD de Otto Alencar, o federal Antônio Brito; o PDT, Vovô do Ilê; o PCdoB, com a deputada Olívia Santana; o PT, com uma enxurrada de pretendentes e correndo por fora, na espreita de uma brecha, Guilherme Bellintani, o presidente do Bahia (se entrar no jogo, será pela banda de Rui).
Nesse imbróglio, entra o deputado Isidório, do Avante. Todos concordam que ele deve ser candidato porque capitaliza votos num terreno em que os demais não entram. É aí que alguns, como o deputado Nelson Pelegrino, um dos pré-candidatos do PT, indaga:
– E se Isidório for ao segundo turno?
Isidório, o doido, como se autoproclama, alastra que pode dar. ‘Bolsonaro também não é doido?’.
Segundo Pelegrino, falta no jogo Rui Costa botar no colo a coordenação do processo. No lado dele, Neto já botou.
Fonte: Levi Vasconcelos/A Tarde