Nova UTI do Santo Antônio dobra a oferta de leitos

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O Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), ganhou nesta segunda-feira (4) uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com mais dez leitos.  O espaço, que é voltado para pacientes adultos, vai dobrar a oferta de leitos de tratamento intensivo e deve reduzir a longa espera por cirurgias na unidade do hospital.  De acordo com a superintendente da Osid, Maria Rita Pontes, quatro novos procedimentos cirúrgicos já serão realizados nesta segunda-feira por causa da nova UTI. “Esperamos reduzir a fila de espera por procedimentos cirúrgicos de alta complexidade no hospital, que hoje chega a 10 mil pacientes”, disse.

Conforme o governador Rui Costa, que participou do evento, a inauguração dos novelos leitos do Hospital Santo Antônio vai de encontro a um esforço do estado em um esforço do governo em ampliar o número de leitos de UTIs na Bahia.

O objetivo principal é tornar possível a execução de um programa para zerar a fila de cirurgias eletivas no estado no prazo de um ano. “Para isso, vamos usar os hospitais do estado no interior, os hospitais municipais e, eventualmente, alguns hospitais filantrópicos. Faremos este grande mutirão”, explicou. A nova UTI contou com investimentos de aproximadamente R$ 2,5 milhões provenientes do Governo do Estado.

De acordo com secretário da Saúde, Fábio Vilas Boas,  mutirão de cirurgias eletivas, pode ser aderido pelas intuições de saúde, que também podem ser unidades municipais ou filantrópicas, podem aderir ao edital para realizar os procedimentos. “Pagaremos um valor diferenciado, acima da tabela do SUS para que a fila possa ser zerada”.

Crise na Osid– Um dos hospitais filantrópicos mais importantes da Bahia, a Osid está com umdéficit orçamentário previsto de  R$ 18 milhões  em 2016. Mesmo após a divulgação pública da situação preocupante, há duas semanas, nenhuma resolução ainda foi tomada. “As dívidas são ocasionadas, sobretudo, pelo déficit causado pelos repasses federais, que não cobrem os custos dos tratamentos que ofertamos pelo SUS.  Até agora não conseguimos  uma audiência com o novo ministro da saúde, Ricardo Barros, para procurarmos uma resolução”, lamentou Maria Rita.

Por enquanto, para tentar minimizar a perda orçamentária, a instituição tenta a renegociação dos contratos com fornecedores e a desativação de aparelhos de ar-condicionado das enfermarias e de outros ambientes em que a climatização é opcional para o funcionamento. Tudo para evitar uma redução no já apertado quadro de funcionários.

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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