Na briga tucana, quem ganhar sai machucado
O PSDB, partido que governou o Brasil de 1994 a 2002 e polarizou as quatro últimas eleições presidenciais com o PT (perdeu duas para Lula e duas para Dilma), vai fazer dia 9 a sua convenção nacional com duas possibilidades: ou ganha Aécio Neves, que se melou junto com Temer no caso Joesley e quer permanecer governista, ou vencem os que defendem o Fora de Temer já.
No tiroteio interno se diz que Aécio só pensa em salvar o umbigo, mesmo que leve o conjunto do partido ao naufrágio.
O deputado federal baiano João Gualberto, presidente na Bahia e candidato a reeleição hoje, que sempre defendeu o rompimento com o governo, diz que só há um caminho: é a banda de Aécio aceitar entregar a presidência a Geraldo Alckmin, governador de São Paulo:
– Se não acontecer, sabe Deus como as coisas vão ficar. Mas o prognóstico é ruim.
O PSDB quer retomar o protagonismo em 2018 com Alckmin, mas sabe que o efeito Aécio atingiu em cheio a alma tucana.
Divergência amigável – Na Bahia, também há divisões. João Gualberto e o deputado Jutahy Júnior são contra Temer, e Imbassahy, totalmente a favor. Mas no diretório estadual eles se entenderam.
Fonte: Coluna Tempo Presente/ A Tarde