Governo de Temer discute reestruturação da TV estatal

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O Planalto começou a discutir alterações no funcionamento da TV pública estatal, coordenada pelo jornalista Ricardo Mello. A decisão pelas modificações foi tomada após impasse entre o presidente interino Michel Temer e o coordenador, que foi nomeado por Dilma Rousseff antes de ela ser afastada pelo Senado.

Mello retomou a direção da TV estatal após liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois da decisão, alguns ministros, como o da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, passaram a defender a extinção da estatal. Quem revelou a informação foi o colunista do Jornal O Globo, Jorge Bastos Moreno.

A TV pública, no entanto, tem um extenso corpo de servidores concursados, o que faz com que o governo Temer ainda tenha dúvidas sobre encerrar as atividades, conforme informa o jornal Folha de S. Paulo. Até então, o plano do governo interino é de tentar derrotar no STF o retorno do jornalista Ricardo Mello e reformular a EBC.

Reestruturação – A ideia de reestruturar a EBC, ainda conforme a Folha, prega que a estatal use mais os servidores da casa e ponha um fim à contratação de terceiros. A reportagem informa ainda que um segundo plano é estimular parcerias com outras emissoras controladas por governos estaduais, como a TV Cultura, de São Paulo, hoje sob o comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aliado do presidente interino.

Neste sábado (11), o chefe do Executivo paulista chegou a defender a extinção da EBC, ao chamá-la de “TV do Lula”. “Tem é que fechar a EBC. É a TV do Lula. Não tem a menor justificativa e não tem audiência. É preciso mudar essa concepção porque a cada dia cria custo”, disse Alckmin.

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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