Familiares de homem baleado em assalto se desesperam ao saberem da morte

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A família do encarregado de obras Júlio Farias Costa, 46, baleado na barriga durante o tiroteio na linha Marechal Rondon-Barra, ontem, entrou em desespero com a confirmação da morte dele, por volta das 9h30 de ontem. Segundo o relato de um dos passageiros, Júlio teve um sangramento intenso na barriga e, ao descer do ônibus, caiu e bateu a cabeça na calçada. “Ele tinha muito sangue na barriga”, contou o comerciante Claudio Brito, 46.

O patrão de Júlio, que não quis se identificar, lamentou a morte, ao lado dos parentes na porta do HGE. “Ele era um cara sério, muito dedicado, todos choraram quando souberam, todos lá são ‘cria’ dele”, disse. Júlio era casado e deixa três filhos e uma enteada.

Até o final da tarde de ontem, o corpo dele ainda não havia chegado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) e não há previsão de dia e local do enterro.

Os outros cinco passageiros baleados na ação foram Nilson Celestino dos Santos, 36, atingido no abdômen duas vezes e uma no braço; Ednelson Rocha Borges, 39, baleado na cabeça; Anderson Luís do Amaral, 34, também na cabeça; Luciene Belo do Vale, 43, e Iraci Santana Santos, 45, atingidas na barriga. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) não divulgou o estado de saúde das vítimas, mas familiares informaram à TV Bahia que o estado de saúde de Luciene é estável e que Ednelson está fora de perigo.

A mulher de Nilson Celestino contou que ele estava a caminho do primeiro dia de trabalho no metrô de Salvador. Mesmo ferido, ele entrou em contato com a esposa, Mônica Massaranduba. “Ele ligou para contar que tinha sido ferido no assalto”, relatou. Não há informações sobre o estado de saúde do suspeito baleado.

Fonte: Correio 24h

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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