Exposição ‘Tela Viva’ é atração no Palácio Rio Branco

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Artistas, dançarinos e modelos, pessoas sem experiência artística, de diferentes contextos sociais e nacionalidades, que possuem vínculos em Salvador, serviram de tela para a arte do graffiteiro, cenógrafo, ilustrador, arte-educador, Marcos Costa, como parte do processo criativo do projeto Tela Viva – Impressões do Graffiti em Corpos Urbanos. O resultado dessa experiência será lançado, nesta terça-feira (10), às 18h, no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, Centro. Na ocasião, soteropolitanos vão conferir uma exposição fotográfica em que a utilização da técnica de body painting busca a valorização das pessoas através da sua diversidade. A galeria estará disponível também para todo o Brasil no site oficial do projeto.

Este projeto foi contemplado pelo edital Arte em Toda Parte Ano III, da Fundação Gregório de Mattos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. O estúdio a céu aberto, em que Salvador se transformou, durante os meses de março e de abril deste ano, foi registrado pelas lentes do fotógrafo Sidney Rocharte e pelo cineasta Ailton Pinheiro. Parceria que contribuiu para a abordagem do projeto multimídia e que será apresentado ao público na abertura da exposição. Marcos também preparou para o lançamento cinco pinturas inspiradas na influência do graffiti no corpo e na vida humana.

A exposição fica em cartaz até o dia 31 de maio, com visitações gratuitas, que podem ser realizadas de terça a sexta, das 10h às 17h30, sábados e domingos das 9h às 13h. A produção do Tela Viva é assinada pela Acosta Produções Artísticas, empresa que está no mercado baiano desde 2013, que tem como foco a promoção das Artes Negras.

Marcos Costa é bacharel em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia e, atualmente, aluno especial do Mestrado em Artes Visuais – PPGAV EBA/UFBA. De São Félix-Ba, iniciou sua carreia como autodidata, tendo realizado centenas de intervenções em Salvador, cidades do interior do estado da Bahia e em algumas cidades brasileiras, como Brasília e São Paulo. Autor do estilo, denominado por ele como Afrograffiti, inspirado na arte africana tradicional, Marcos recebeu prêmios como a primeira colocação no I Concurso de Graffiti SINDUSCON -BA, em 2012, o Prêmio JCONEN da Coordenação Nacional de Entidades Negras, também em 2012. Além do Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, na categoria Melhor Cenografia Espetáculo Teatral pela montagem “Gaiola – O Caçador de Solidão” no mesmo ano, entre outras premiações.

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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