Estudantes do Central param contra a reforma da Previdência
Apesar de as escolas continuarem fechadas, devido a paralisação nas redes estadual e municipal em protesto contra as reformas na Previdência, cerca de 25 estudantes compareceram à sala de aula no Colégio Central, no centro da cidade, nesta quinta-feira, 16.
O grupo estava em reunião de líderes de turma para traçar planos para preencher o tempo ocioso até o final da paralisação, marcado para o dia 27 deste mês. “A gente sabe que é um movimento legítimo, em defesa de nossos direitos enquanto trabalhador, mas acaba prejudicando os estudantes porque já tivemos outras paradas como o próprio Carnaval”, ponderou Paulo Henrique de Jesus (foto), 24 anos, estudante do segundo ano do turno matutino.
A colega Eva Freite (foto), 17, concorda com a manifestação colocando as mesmas ressalvas, sô questionando a ausência de um canal que possibilite um contato dos estudantes com as autoridades. “São dez dias sem aulas, faltam professores em algumas disciplinas e a segurança é precária e a quem vamos reivindicar?”, questionou Eva.
Presente ao encontro de líderes de turma, o vice-diretor do Colégio Central Arnaldo Hafner Brito não quis se posicionar enquanto integrante da direção, mas considerou que como cidadão a reforma na Previdência seria um prejuízo para todos os brasileiros.
“Essa discussão não é específica do professor, mas de todo cidadão e eu como cidadão entendo que essa reforma da previdência vai atingir toda a classe trabalhadora”, afirmou o vice-diretor do Central.
Fonte: A Tarde