Em matéria de prefeitos, o PP de Leão e o PSD de Otto dão as cartas

A festa que o PP de João Leão fez ontem na UPB para anunciar a filiação de 35 novos prefeitos cravou um fato: em matéria de prefeitos, o partido foi o que mais cresceu na Bahia nos últimos três anos. Elegeu 56 em 2016, ficou com 91.

Em números absolutos, só perde para o PSD de Otto Alencar, que elegeu 87, e subiu para 95. Os dois, com um total de 186, são absolutos, com mais da metade dos mais de 300 dos 417 que gravitam no entorno da base de Rui Costa.

Quem mais perdeu nesse jogo foi o DEM de ACM Neto, que subiu de oito em 2012 para 34 em 2016, mas definhou tanto que o partido tirou do seu site a lista de prefeitos. Aliás, só deixou Elinaldo Araújo, de Camaçari, fora o próprio Neto em Salvador, o governante do município mais expressivo do partido.

Desgaste — É óbvio que prefeitos em si não medem lá muita coisa, ainda mais considerando que muitos deles perdem eleição até se forem candidatos únicos, mas sinalizam sobre os humores das lideranças do interior em relação às estaduais.

Feira de Santana e Vitória da Conquista, por exemplo, as duas maiores cidades da Bahia depois de Salvador, têm no comando Colbert Martins e Herzém Gusmão, ambos do MDB, e dispostos a disputar a reeleição pelo partido.

O MDB, ressalte-se, foi o único partido da oposição a Rui Costa que cresceu em 2016, elegendo 47 prefeitos contra 45 de 2012. No conjunto, resta esperar as urnas de 2020 falarem.

 

Fonte: Levi Vasconcelos/A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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