Egito e Chile decidem normalizar importação de carne, diz governo
O governo brasileiro distribuiu neste sábado (25) nota oficial para informar “que os governos do Egito e do Chile, importantes parceiros comerciais, decidiram normalizar as importações de carne do Brasil após receberem todos os esclarecimentos e as informações técnicas transmitidas pelas autoridades competentes brasileiras”. A nota é assinada pelo presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A decisão pela retomada da compra do produto nacional por Egito e Chile ocorre logo depois da China também ter resolvido liberar as importações da carne brasileira, com exceção das cargas relacionadas aos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca da Polícia Federal. A reabertura do mercado chinês começa nesta segunda-feira.
Segundo a nota de Temer e Maggi, “o Ministério da Agricultura do Egito declarou oficialmente ter certeza da qualidade da carne brasileira após exames realizados por três diferentes órgãos governamentais, que atestaram também que a produção de frango e carne bovina no Brasil está de acordo com as leis islâmicas”.
O governo do Brasil confirmou ainda a informação publicada mais cedo pela Agência Estado de que o Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (Servicio Agrícola y Ganadero) decidiu retirar o embargo às exportações brasileiras de carne. A suspensão imposta pelo Chile permanece restrita apenas às carnes bovinas, suínas e de aves das 21 unidades envolvidas na operação.
“As medidas anunciadas pelos governos do Egito e do Chile corroboram a confiança da comunidade internacional no nosso sistema de controle sanitário, que é robusto e reconhecido mundialmente”, cita a nota.
“Ao agradecer por esse gesto de confiança e amizade, o governo brasileiro renova seu interesse em reforçar ainda mais os laços históricos mantidos com ambos os países e reafirma sua inequívoca disposição em seguir transmitindo a nossos parceiros comerciais ao redor do mundo todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no Brasil”, acrescenta.
Fonte: Exame