Economia de Alagoinhas perde força e demissões superam admissões

A recuperação da economia está aquém da projetada pelo governo federal e as consequências são sentidas mais claramente nos municípios.

Embora conte com algumas indústrias e forte atividade comercial, Alagoinhas também sofre diretamente os reflexos da crise econômica nacional.

Quando se comparam os primeiros cinco meses de 2017 com igual período de 2018, de acordo com os números Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, há um decréscimo no quantitativo dos postos de trabalho.

Entre janeiro e maio de 2017 foram admitidos 3.056 trabalhadores e demitidos 2.614, resultando em um saldo positivo de 442 postos de trabalho.

Em 2018, no mesmo período, as indústrias e o comércio contrataram 3.031 funcionários e demitiram 2.631, gerando saldo positivo de 400 empregos. 

A queda percentual é de 10,5% (442 entre janeiro e maio de 2017 x 400 entre janeiro e maio de 2018), índice elevado que demonstra os reflexos negativos em Alagoinhas do baixo crescimento da economia. 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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