Dilma e Alckmin enganaram os eleitores em 2014 – Maurílio Fontes
Dois políticos. Dois partidos diferentes. Dois importantes cargos em disputa: a presidência da República, que controla o maior orçamento público do Brasil, e o governo do estado de São Paulo, segundo orçamento do país.
Duas práticas usadas à exaustão na campanha eleitoral de 2014: negar os problemas da economia brasileira e tratar com desdém os indicativos da grave crise hídrica de São Paulo.
Uma mesma atitude: enganar os eleitores na temporalidade da disputa.
Agora, reimpossados e após um mês do início de seus novos mandatos, os dois políticos não podem mais confrontar os dados da realidade: as crises existem e são de difícil solução.
Não poderão ser superadas com tangenciamentos da verdade, que admitida nas campanhas, certamente criaria problemas aos dois candidatos, que desejavam ser reconduzidos ao Palácio do Planalto e ao Palácio dos Bandeirantes.
A falta de atitudes no tempo correto, nas duas instâncias governamentais, por certo causarão maiores dissabores aos cidadãos que pagam impostos, labutam no dia a dia e exigem competência dos governos, que fariam melhor, em algumas circunstâncias, se fossem invisíveis e não complicassem a vida de todos.
Governos no Brasil, ao contrário, possuem alto índice de letalidade. Mais prejudicam do que ajudam. Mais atrapalham do que indicam caminhos para a sociedade.
Maurílio L. Fontes é editor do Alagoinhas Hoje