Delação premiada divide família e advogados de Luiz Argolo – Exclusiva

Em clima de muita tensão, familiares, amigos próximos e possíveis advogados de Luiz Argolo se reuniram no final de semana em Salvador para avaliar a situação jurídica do ex-deputado federal e traçar uma linha de atuação. Manoelito Argolo, pai de Luiz, esteve na reunião, realizada em  importante instituição de ensino da capital.

O escritório de advocacia contratado após a Operação 13 de Maio para acompanhar o processo de um empresário de Alagoinhas já havia defendido a delação premiada como o melhor caminho para Argolo, argumentando que ele é jovem e teria, em tese, a pena reduzida.

Convocados, os advogados envolvidos na Operação 13 de Maio não compareceram, demonstrando insatisfação com a força do amigo da família e seus aconselhamentos jurídicos.

O advogado e amigo da família Argolo, com atuação profissional em Alagoinhas, se posicionou contra a deleção premiada. Manoelito, segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, estava propenso a aceitar a delação como o caminho menos traumático para seu filho, mas foi convencido, voltou atrás e passou a ser contrário à estratégia defendida pelo corpo jurídico do escritório de Salvador.

Hoje, os advogados constituídos desde o ano passado (Operação 13 de Maio) estão em Curitiba tentando conhecer o processo e a partir daí planejam tomar as providências cabíveis.

Terão pela frente o juiz Sérgio Moro, que não gosta de libertar prisioneiros envolvidos na Operação Lava Jato.

Causa

Outra fonte do Alagoinhas Hoje, com atuação na área jurídica, afirmou que uma causa desta importância e grande repercussão na mídia nacional pode chegar ao espantoso valor de R$ 5 milhões, começando pelo piso de R$ 1 milhão. “É fundamental que os advogados tenham trânsito na Justiça Federal e grande conhecimento da área penal”, salientou.

Foto: A Tarde