Conjunto da Calu: José Alfredo Menezes e Radiovaldo Costa foram ameaçados de morte – Exclusiva

O secretário municipal de Assistência Social, José Alfredo Menezes Filho (Alfredinho), e o ex-vereador Radiovaldo Costa foram ameaçados de morte.

Costa recebeu, na última terça-feira, ligação telefônica de uma pessoa identificada pelo ex-vereador como um dos contemplados na lista do conjunto da Calu, que disse saber onde ele (Costa) e Alfredinho moravam.

Um motoqueiro teria dito a Alfredinho que também sabia onde ele morava.

Para qualquer bom entendedor, o fato de duas pessoas afirmarem conhecer as residências de Alfredinho e de Radiovaldo pode ser traduzido como ameaças de morte.

Os dois deveriam solicitar garantia de vida à Secretaria de Segurança Pública e denunciar as ameaças à Polícia Federal.

Polícia Federal

A gravidade dos desvios do programa Minha Casa, Minha Vida em Alagoinhas, sob coordenação da Secretaria Municipal de Assistência Social nos dois governos do ex-prefeito Paulo Cezar, exige a intervenção direta da Polícia Federal porque os recursos investidos na construção dos conjuntos habitacionais foram oriundos do governo central.

Uma fonte do Alagoinhas Hoje, sob condição de anonimato, garantiu que tem gente querendo falar sobre as supostas transações de unidades habitacionais em vários conjuntos entregues no decorrer dos governos cezistas. “A situação é tão grave que ninguém segura mais”, disse a fonte.

Os transadores comerciais estariam em completo desentendimento e a panela de pressão pode explodir a qualquer momento.

Para muita gente, a lista da Calu gerou expectativas e certezas, mas nomes carimbados não apareceram na relação. Agora, querem seu sonho (seria exagero questionar se ao invés do S a palavra fosse grafada $onho?) de volta.

Nos bastidores, que fervilham, estariam acontecendo ameaças de todos os tipos possíveis desta horda de malversadores do dinheiro público, que agiu sem nenhum republicanismo, desprezando aqueles que de fato precisavam dos imóveis do MCMV.

O Alagoinhas Hoje, único veículo que publicou dezenas de denúncias sobre os desvios no programa Minha Casa, Minha Vida, em 2016, acredita que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deveriam entrar no caso antes que um cadáver apareça.

Gente desesperada não tem limites e a vida humana, para os facínoras, não vale nada.

É melhor vermos pessoas presas, por justo merecimento, do que inocentes mortos.

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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