Cidades da microrregião de Alagoinhas estão paradas no tempo

INTERROGAÇÃO

As cidades da microrregião de Alagoinhas, em torno de duas dezenas, estão paradas no tempo e não se sabe de nenhuma ação governamental ou da inciativa privada que consiga tirar-lhes do marasmo quase  eterno. Não existem projetos de desenvolvimento e sim “coisas” pontuais, estas também em compasso de espera. A crise econômica do Brasil parou o que já era lento.

Quando os municípios sairão da letargia? 

Com administrações desastrosas, Aramari e Entre Rios lideram o atraso e nada de bom pode ser ressaltado como obra dos dois gestores, respectivamente, José Carlos Alves do Nascimento e Fernando Madeirol. Eles cuidam mais de suas vidas do que do bom funcionamento da “coisa pública”. 

Nascimento é raivoso e não aceita as críticas da imprensa. Prefere a docilidade de alguns ditos comunicadores de meia tigela. Aramari é uma cidade sem sorte, que teve gestores nas últimas décadas altamente desqualificados.

Como qualificar o atual prefeito? Não há como fazê-lo, porque o antigo dicionário Aurélio e o Google (atual pai dos burros) não disponibilizam os termos adequados. 

Esplanada, a despeito da boa articulação verbal do prefeito Rodrigo Castro Lima, melhor de papo do que de ação, também não avança, embora o caminho da reeleição se apresente tranquilo para Dedé pela falta de lideranças oposicionistas.

Os cafés do Salvador Shopping são os espaços preferidos de Dedé, quase sempre acompanhado de jovens empresários. A boa alimentação o fez engordar bastante. Nada melhor do que o conforto e as facilidades da viúva esplanadense. 

Em Catu, Geranilson Requião é acusado de perseguir seu ex-companheiro de jornada César Ribeiro, ex-pedetista, cujo partido foi arrancado do controle do pré-candidato oposicionista, segundo se comenta, pela articulação política de Requião.

Nos três anos em que está à frente da Prefeitura de Catu, o auditor da Secretaria da Fazenda não conseguiu estabelecer diretrizes adequadas para sua área de comunicação, que é sofrível e sem conceito.

As peças publicitárias padecem de horripilância crônica. A comunicação de “Gera” começou mal e parece que vai terminar pior ainda. 

A passarela do Pioneiro, obra tão esperada em governos anteriores, continua sendo mero projeto da atual administração catuense. Mais do mesmo, sem nenhuma novidade que encante as pessoas. Isso é o governo de Geranilson Requião. 

O Conde é uma tragédia anunciada (e comprovada) sob o controle de Paulo Madeirol, ex-prefeito e marido da atual gestora, que não manda quase nada. 

Os municípios de Ouriçangas e Água Fria vivem o mesmo descalabro. Na verdade, as duas cidades entraram “numa fria” ao eleger os dois atuais gestores. 

Em Água Fria, o que está ruim pode piorar. Manoel Potinha, preso na Operação 13 de Maio, quer ser prefeito novamente.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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