Black Friday deve atrair 20% mais consumidores na BA
A expectativa dos lojistas baianos para a sétima Black Friday no Brasil, a ser realizada na próxima sexta-feira, cresceu em comparação às edições anteriores: a procura deve ser, pelo menos, 20% maior que no ano passado, conforme prevê o Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas). De acordo com o portal idealizador do evento (blackfriday.com.br) somente com as vendas pela internet (e-commerce), os negócios relativos à data no estado devem superar R$ 67 milhões este ano.
A estimativa é feita com base no histórico de tráfego no portal. Em Salvador, o montante previsto com o e-commerce é de R$ 38,5 milhões, conforme foi antecipado, com exclusividade, pela coluna Tendências & Mercado, de A TARDE.
Segundo o presidente do Sindilojas, Paulo Motta, a Black Friday tornou-se mais uma alternativa de estímulo ao mercado, em meio à recessão no país: “Temos um consumidor ainda extremamente receoso com a crise e, por outro lado, lojistas em busca de reverter desempenhos negativos sucessivos, buscando, portanto, cada vez mais consolidar a Black Friday no nosso calendário comercial”, afirma.
Na internet e na loja
Foi pela mesma razão, como explica Motta, que as lojas físicas brasileiras acabaram abraçando a ação comercial que, no Brasil, foi lançada, originalmente, apenas para o comércio via internet. Hoje, boa parte das expectativas de preços mais vantajosos na data ainda é esperada mais na rede que nas lojas físicas. É, entretanto, o meio de compra que, segundo os especialistas, exige ainda mais atenção de quem está ávido pela oportunidade de fazer bons negócios em época de crise.
Com a maioria dos brasileiros ainda pouco familiarizada com as vendas pela internet, a data, nas primeiras edições, foi usada como chamariz por parte de alguns estelionatários para ludibriar os menos precavidos – o que fez com que o evento fosse até apelidado de “Black Fraude” pelos consumidores enganados com produtos de qualidade duvidosa ou que não chegaram a ser entregues .
Sem “fraude”
A estudante Itana Alencar, ao contrário, tem ótimas experiências na Black Friday. Ela espera a data para comprar livros “que saem realmente bem mais baratos e até mesmo sem cobrança de frete, principalmente quando adquiridos em grande quantidade”, como ressalta. Precavida, a estudante compra sempre nos sites de livrarias tradicionais.
“Tanto na internet quanto nas lojas físicas, o varejo aposta agora mais ainda na credibilidade junto ao consumidor”, diz Paulo Motta, do Sindilojas. As lojas oferecem descontos de até 70%. E atenção: a velha prática de aumentar os preços nos dias que antecedem a ação para, depois, anunciar uma falsa promoção será coibida pelo Procon (veja nesta página).
Fonte: A Tarde