Bahia terá 6.600 militares contra o aedes aegypti

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, esteve em Salvador, neste sábado, 13, para o lançamento da campanha #ZikaZero, de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e síndrome de Guillain-Barré.

Segundo o ministro, 6.600 militares (Exército, Marinha e Aeronáutica) estarão envolvidos na operação, que abrange Salvador e outros 30 municípios baianos. O  objetivo é evitar a propagação da epidemia do zika vírus, investigado como causador da microcefalia.

“Precisamos vencer o mosquito, mas, para isso, precisamos da participação da sociedade”, afirmou o ministro, que fez panfletagem da campanha em pontos turísticos como o Pelourinho e o Mercado Modelo.

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, disse que, na segunda-feira, as Forças Armadas começam o apoio logístico. “Nosso trabalho já vêm sendo realizadas em toda a Bahia, com prioridade para as 100 cidades com maior incidência das três doenças”, afirmou.

Já o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, informou que 76 localidades de Salvador, com maior índice de infestação predial, são os principais alvos. “Como os distritos sanitários do subúrbio, Cabula-Beiru, Boca do Rio e Itapuã”,  pontuou.

Conforme o ministro, a preocupação com as doenças espalhadas pelo mosquito fez a Organização Mundial de Saúde declarar estado de emergência em saúde pública internacional.

Segundo Castro, o país está desenvolvendo parecerias com pesquisadores internacionais para produzir vacinas contra as doenças. No próximo dia 18, uma missão do governo e de pesquisadores estadunidenses chega ao Brasil para traçar um plano de trabalho conjunto.

“Esperamos desenvolver a vacina em um ano, mas, até passar pelos testes para fabricação, o remédio levará três anos para chegar à população”, concluiu.

Fonte A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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