Sentença do juiz Sérgio Moro para Luiz Argôlo deverá ser dura

LUIZ ARGOLO 247

Hoje (21), o juiz federal Sérgio Moro prolatou duas sentenças para envolvidos no Petrolão: o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 20 anos de prisão; João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, “pegou” 15 anos de detenção.

Com base em outras sentenças já definidas pelo juiz, da tipificação dos crimes supostamente praticados e em função do desastroso depoimento à Justiça Federal, realizado em Curitiba no dia 10 de setembro, a sentença de Luiz Argôlo deverá ser dura, ultrapassando, de acordo com analistas, mais de 10 anos, podendo chegar a 15 anos. 

Não são boas as expectativas para o ex-deputado baiano, considerado sócio oculto do doleiro Alberto Youssef e insaciável recebedor de recursos do esquema de desvios da estatal de petróleo. A sentença do ex-político baiano deverá ser conhecida nos próximos dias. 

O empreiteiro Ricardo Pessoa, considerado o chefe do esquema, disse em depoimento que repassou a Luiz Argôlo em uma única vez cerca de R$ 600 mil.

Em seu depoimento, entretanto, Argôlo tentou justificar suas tratativas comerciais com o doleiro como sendo resultado da venda de um terreno em Camaçari.

Negociou um imóvel que legalmente não era seu e nem tão pouco de Manoelito Junior.

O terreno pertencia, entre aspas bem grandes, a Neidson da Silva, alagoinhense e filho do vereador José Edésio.

Segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, que solicitou anonimato, o proprietário cítrico do terreno terá grandes problemas com a Receita Federal. 

Estima-se entre R$300 e R$400 mil seu débito com o fisco. 

Foto: Brasil 247

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo