Inflação é resistente, pode não ser temporária e exige cautela, diz BC

Integrantes do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, responsável pelas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, admitiram um risco de que as pressões inflacionárias podem não ser temporárias e exigem cautela.

Segundo a ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira, os preços mostram resistência e podem se acomodar em patamar mais elevado.

“O Copom avalia que a maior dispersão recentemente observada de aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais (em um determinado período) localizadas no segmento de transportes, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência”, afirma o documento.

Diante do quadro, a autoridade monetária elevou suas projeções de inflação para este ano e para 2014. Em todas as previsões, o nível é superior ao centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.

Na última semana, o Copom manteve a taxa básica de juros em 7,25% pela terceira reunião seguida. O atual nível é o mais baixo já registrado no país e resulta de uma série de reduções que fizeram a Selic despencar de 12% em agosto de 2011.

Fonte: Folha de São Paulo

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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