Brasil Kirin muda três vice-presidentes

A Brasil Kirin (ex-Schincariol, controlada pela japonesa Kirin Holdings) substituiu três vice-presidentes nas duas últimas semanas. Celso Marciniuk, que atuava como diretor de desenvolvimento econômico e financeiro da Brasil Kirin desde o ano passado, assumiu o cargo de vice-presidente financeiro. Ele substitui Fabio Marchiori, que ocupava o cargo há menos de um ano. Marchiori deixou a Brasil Kirin para atuar em uma multinacional do setor de bens de consumo. 

A companhia também trocou o vice-presidente comercial e o vice-presidente de marketing. Douglas Costa, que atuava como diretor comercial na Brasil Kirin, assume a posição de vice-presidente de marketing, substituindo Maria Inez Murad, que também deixou a companhia. 

Claudio Fontes, que nos últimos dois anos foi executivo-chefe (CEO) da Vonpar Alimentos, assume o cargo de vice-presidente comercial, em substituição a Geovane Krug de Borba, que ocupava o cargo há um pouco mais de um ano. Fontes também é vice-presidente de exportação para o Mercosul na Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). 

Em agosto, a Brasil Kirin informou que faria uma reestruturação de suas unidades no Nordeste e em Itu (SP), para adaptar a companhia às condições atuais do mercado de cerveja, que apresenta desaceleração no consumo no Brasil. De acordo com fontes do setor, a mudança dos executivos não está relacionada à reestruturação.

A Kirin Holdings reduziu em agosto as projeções de desempenho para a operação brasileira. O grupo prevê para o ano um crescimento de 15,7% em receita para a Brasil Kirin em relação a 2013, para aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Antes, a projeção para a subsidiária era de um crescimento de 21%. 

No primeiro semestre, a companhia apresentou no país um crescimento de 5,1% em receita, para R$ 1,9 bilhão, crescimento associado a reajustes nos preços das bebidas.

Uma pesquisa recente da Nielsen indica queda na participação de mercado da Brasil Kirin neste ano, de 10,21% para 9,95%. Cada perda de 0,1% no segmento de cerveja representa aproximadamente R$ 90 milhões em receita bruta anual.

Fonte: Valor Econômico

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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