Ministro da Educação atribui homossexualidade de jovens “a famílias desajustadas”

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reconhece que a pandemia do novo coronavírus acentuou a desigualdade educacional no País, mas disse que este “não é um problema do MEC, mas um problema do Brasil.” Em entrevista ao Estadão, afirmou que não é ele quem precisa resolver a falta de acesso à internet de alunos que não conseguem acompanhar aulas online e se exime da responsabilidade sobre a reabertura de escolas. O papel da pasta será repassar recursos e divulgar um protocolo de segurança.

À frente do MEC há dois meses, o pastor prebisteriano, que segue conduzindo cultos em Santos a cada 15 dias, disse que recebeu do presidente Jair Bolsonaro o desafio para melhorar ensino infantil e básico e promete mudanças em relação à educação sexual. Segundo ele, muitas vezes a disciplina é usada para incentivar discussões de gênero. “E não é normal. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual, eu respeito, não concordo”, afirmou o ministro, que atribui a homossexualidade de jovens a “famílias desajustadas”.

Escolhido para substituir o polêmico Abraham Weintraub, Ribeiro disse ter um estilo diferente e admite ter sido cobrado pelo presidente por ter recebido a deputada Tabata Amaral  (PDT-SP), opositora ao governo, em seu gabinete.  “Eu os receberei sempre. Não tem problema.”

 

Fonte: O Estado de São Paulo

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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