Virada educacional reúne alunos de 1.300 escolas da rede estadual

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Alunos de 1.300 escolas estaduais baianas participaram, nesta terça-feira, 6, do #TransformaÊ: Virada Educacional Bahia. Foram 12 horas de atividades para integrar estudantes, professores e gestores, que se mobilizaram na apresentação de projetos de arte, esporte, cultura e ciência.

No colégio Central, localizado no bairro de Nazaré, os estudantes tiveram um dia de descontração, divertindo-se ao som de uma banda formada por alunos, e até quem não havia ensaiado arriscou uma canja. Segundo o Superintendente de Políticas para o Desenvolvimento da Educação Básica, Ney Campello, a proposta do evento foi chamar a atenção para o fato de que a educação não se restringe à sala de aula.

“O processo formativo do ser humano integral precisa, como diz a própria palavra, integrar: educação, cultura, arte, esporte, saúde, cidadania, política. São elementos que compõem a formação do ser humano”, afirmou Ney.

“O que ocorre aqui é uma espécie de aperitivo do que deve acontecer em todas as escolas em todo o ano letivo. A escola torna-se muito mais atrativa e, sem dúvida alguma, eleva o estímulo para o conhecimento e aprendizagem do aluno”, pontuou.

A costureira Patrícia Alvez da Silva Ribeiro, 36 anos, veio de Simões Filho para acompanhar o filho, que apresentou projeto na sala de robótica, juntamente com outros alunos, no colégio Central. Ela conta que toda essa iniciativa é um meio de os alunos expandirem novos horizontes.

“Eles conseguem se encontrar no meio em que têm mais afinidade e paixão. Meu filho está na área de robótica e videogame, ele está superempolgado com esse apoio que a escola tem dado”, declarou. Para o filho de Patrícia, Douglas da Silva Ribeiro, 16, aluno do Colégio Manuel de Jesus, em Simões Filho, entrar no projeto ofertado pela instituição ajudou-o na escolha do que ele almeja como profissão.

“Queria fazer design gráfico, mas conheci a robótica e me identifiquei, pretendo desenvolver mais e, futuramente, especializar-me na área”, disse ele. Não foi diferente com a ‘escritora’ Marília Oliveira, 16 anos, estudante do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris. Ela contou que não se sentia capaz de escrever e, mesmo não tendo contato com a escrita antes, já escreveu um livro: Jovens Escritores.

“Há pouco mais de três meses, me envolvi com a narrativa. Eu amo escrever poesias, mas aqui, na oficina, passei a me identificar com a narrativa”. Marília ressalta o apoio da escola, pois é difícil encontrar este tipo de estímulo: “É uma oportunidade maravilhosa, muitas pessoas podem brilhar começando daqui, de projetos como esses, que nos encaminham para fazer o que gostamos, superapoio essa ideia”.

Fonte:A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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