Mercado do Artesão agoniza e está na UTI das obras públicas de Alagoinhas
O Mercado do Artesão de Alagoinhas, inaugurado no terceiro governo do prefeito Murilo Coelho Cavalcanti (1993/96), agoniza e está na UTI das obras públicas municipais, prejudicando os poucos artesãos que ainda resistem, permanecem no local expondo seus produtos tentando atrair compradores.
Mas poucas pessoas frequentam o espaço, no passado voltado para a cultura local, com shows musicais e exposições de artistas plásticos. Hoje, está jogado às traças. E pior: com poucas perspectivas de resolutividade e a entrega do mercado aos alagoinhenses que gostam de cultura e reconhecem o espaço como importante para a formação de jovens artistas e de plateia.
O ainda secretário de Cultura, Esporte e Lazer, André Nunes, demissionário da pasta, deixará esta marca negativa em sua administração, embora não seja diretamente o responsável pela continuidade das obras de revitalização do Mercado do Artesão. Muitas entrevistas, justificativas e argumentos sobre as dificuldades enfrentadas com a Caixa Econômica Federal, “mocinha e vilã” das obras inacabadas em Alagoinhas.
Fotos: Alagoinhas Hoje