Matéria do Alagoinhas Hoje sobre tentativa de estupro repercute na imprensa
A matéria publicada pelo Alagoinhas Hoje sobre a queixa prestada na semana passada por uma sobrinha e afilhada do prefeito de Aramari, José Carlos Alves Nascimento (PDT), por tentativa de estupro está repercutindo na imprensa baiana.
A site Bocão News reproduziu na íntegra o texto do Alagoinhas Hoje.
Em um dos programas jornalísticos da Rádio Subaé, emissora de Feira de Santana, a matéria do site foi lida e a fonte citada.
O jornalista Levi Vasconcelos, editor da coluna Tempo Presente, uma das mais prestigiadas do jornalismo baiano, registrou o fato na edição de A Tarde desta quinta-feira, 10 de Outubro.
A TV Record demonstrou grande interesse em produzir uma matéria sobre o fato.
Opinião
O fato jornalístico, que interessa a quem é sério, é o registro da queixa.
A lavratura do Boletim de Ocorrência não pode ser negada.
Ela, por si só, merece a atenção dos jornalistas. Não cabe, portanto, aos aspones (a prefeitura certamente está cheia deles) do prefeito tentar desqualificar a pessoa que fez a denúncia e nem seus familiares.
Em uma cultura machista, que ainda impera no Brasil, a mulher precisa de muita coragem para se expor desta maneira. Quanto mais pela existência de laços de parentesco e afinidade familiar.
Caberá à autoridade policial e à Justiça dirimir as dúvidas e determinar se o prefeito tem culpa ou não.
O resto é conversa fiada de gente que mais parece rebotalho em busca de uma sinecura.
Se o prefeito quiser, e sua assessoria jurídica achar conveniente, o espaço do Alagoinhas Hoje estará à disposição.
Que ele se defenda, mas com o devido conhecimento de que o site irá buscar informações para esclarecer a verdade.
Aqui, não se manda abraços como escambo em busca de alguns trocados, algo tão ao gosto do conluio que se estabelece entre certos segmentos da imprensa e gestores públicos de baixo quilate.
Cada um que cuide de seu presente e tente manter incólume o seu passado.
O passado de determinadas pessoas os condena de pronto.
Melhor não jogar com a memória curta das pessoas e da imprensa.