Limites territoriais de Pojuca e Catu: a polêmica continua

Prefeito de Pojuca afirma desconhecer proposta de mapa de divisão apresentado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aos gestores em 2013

O impasse da atualização das áreas das cidades vizinhas Catu e Pojuca foi tema em discussão na quarta-feira, dia 03, na reunião da Comissão de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia, porém nada foi resolvido e o impasse continua.

O deputado estadual Rosemberg Pinto afirmou que o projeto que trata da delimitação de área das duas cidades, parte do mapa do território de identidade do Litoral Norte e Agreste Baiano, só vai entrar em votação após um acordo entre os municípios.

Em reunião realizada na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em setembro de 2013, os prefeitos de Catu e Pojuca, Geranilson Requião e Antônio Jorge, respectivamente, receberam do então superintendente da instituição, Geraldo Reis, o mapa para solução dos litígios entre os municípios.

GERA 1

Para a surpresa dos presentes, o prefeito de Pojuca, Antônio Jorge, disse que desconhecia estas informações. Desta forma, ficou acertado que a Comissão, a SEI e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) solicitarão da Petrobras um documento que informe os investimentos atuais e as perspectivas dos novos investimentos para que, assim, os municípios entrem em acordo.

A decisão foi contestada pelo prefeito de Catu, Geranilson Requião, ao afirmar que “enquanto isso não acontece, Pojuca continua com vantagens por receber a maior parte dos royalties, o que já acontece há mais de 20 anos”.

Foto: Geranilson Requião (com terno), prefeito de Catu

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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