Governo elabora discurso para entrega da taça

Ao confirmar que neste domingo entregará a taça à seleção campeã, a presidente Dilma Rousseff sabe que deverá ser hostilizada, com vaias ou xingamentos. Mas avalia que tem o dever de fazer isso diante do sucesso da Copa fora do campo. Hostilidades poderão vitimizá-la, como aconteceu na abertura do torneio.

A infraestrutura, a organização e a segurança deram conta, transmitindo uma imagem positiva do país ao mundo. Por isso, Dilma considera que politicamente vale correr o risco.

Na cúpula do governo, avalia-se que há discurso para a entrega da taça tanto à Argentina quanto à Alemanha. Dar o troféu à Argentina reforça um discurso de união latino-americana.

É um erro pensar que a entrega da taça a Messi macularia eleitoralmente a presidente. O grosso do eleitorado sabe separar Copa de eleição. E entregar a taça à Alemanha não seria o fim do mundo, apesar da goleada de 7 a 1 no Brasil na semifinal. Até agora, os alemães têm o time com o melhor futebol. Seria um prêmio à meritocracia e um reconhecimento do alto nível técnico da Copa.

Por último, houve um reforço da segurança no Rio por conta do grande número de argentinos dentro e fora do Maracanã. O objetivo é evitar um tropeço que manche a final da Copa.

Fonte: iG

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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