Em texto pueril, “Bloco de Lutas” ataca editor do Alagoinhas Hoje

Um grupo denominado “Bloco de Lutas” resolveu me atacar em texto que briga com a língua portuguesa, mantendo sofrível equidistância de vírgulas e pontos de continuação, como se o fôlego juvenil de seus membros permitisse leitura sem pausas, que mais confunde do que explica. Não farei referências às concordâncias verbo-nominais. Pouparei os leitores de erros crassos.

Mais parecendo (os autores camuflados da carta) filhos do panteão dos deuses da mitologia helênica, eles se colocam do lado certo da história e me colocam (quanta pretensão pueril!) na contramão dos interesses sociais. Provam que são maus leitores, porque editorialmente nunca defendi no Alagoinhas Hoje as demandas dos empresários de ônibus do município.

Muito pelo contrário. Basta uma rápida pesquisa no site, que nem exigirá neurônios excepcionais, para constatar as reiteradas críticas dirigidas aos donos das empresas de ônibus. Aviso: com eles nunca conversei e também nunca fui desmentido.

Difamações? Onde elas foram encontradas? Será que o grupo é detentor de um binóculo exclusivo para ver palavras, sentidos e ilações onde não existem? Desnudado em suas brigas internas, prefere atacar do que se defender, como se fosse possível ocultar as vaidades juvenis, mais vetustas do que contemporâneas, similares ao “Curioso Caso de Benjamin Button”, carcomido pelo tempo de forma cronologicamente inversa.

Se foi necessário um grupo para elaborar texto tão diminuto em qualidade, não se poderia esperar argumentos plausíveis, consistentes e convincentes. São meros fantasmas, travestidos em signatários do Bloco de Lutas. São missivistas da baixa polêmica, porque não basta estar em uma instituição de ensino superior para tornar-se arauto das boas novas.  

A união de cérebros não resultou em uma das assertivas da gestalt (o todo é diferente da soma de suas partes), tão em moda nos anos 70 e 80. Ao invés de somar qualidade, produziu-se baboseira em elevada potência, porque completamente destoada da realidade dos fatos.

O Alagoinhas Hoje e seu editor não se perfilam ao lado dos reacionários e nem dos pretensos revolucionários de causa única, monolíticos intelectualmente, que com viés autoritário, acreditam ser os portadores das soluções que a cidade reclama.

Críticos da comunicação alagoinhense, contraditoriamente prefeririam ventríloquos para propagar suas versões. Confundem, por desconhecimento, ignorância ou ma fé, informações oriundas de fontes com factóides, imputando à mim um desespero inexistente, que não guarda nenhuma proximidade com o meu dia a dia.

A verdade os incomoda tanto, que saindo de seus afazeres, me denominam como “mimado”, desconhecendo as múltiplas atividades que desempenhei ao longo dos últimos 30 anos em veículos de comunicação do estado e prefeituras de diversas regiões.

Querem impingir-me a marca de um mimo com a qual nunca contei, porque é do meu esforço profissional que provém o sustento.

A esta altura da vida ser transformado em reacionário é um pouco demais. Não cabe e o fio condutor da história se coloca contra esta aleivosia.

Tal qual São Paulo, estou pronto para bom combate. Mas não deixarei sem respostas as referências raivosas, mentirosas e oriundas de cérebros que não compreendem o papel da imprensa.

Maurílio Lopes Fontes é editor do Alagoinhas Hoje

 

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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