Cientista fala sobre o desenvolvimento de um sensor que detecta doenças fatais no estágio inicial

A cientista brasileira Priscila Monteiro Kosaka é uma das palestrantes do Campus Party Bahia desta quinta-feira (10). A pesquisadora discutiu sobre as nanotecnologias (tecnologia aplicada na produção de circuitos e dispositivos eletrônicos com as dimensões de átomos ou moléculas) com fusão de outros sistemas nanomecânicos e sobre o desenvolvimento de um sensor ultrassensível que é capaz de detectar o câncer e outras doenças fatais bem no início.

De acordo com a pesquisadora, o procedimento para detectar essas doenças acontece através de uma estrutura que parece um trampolim de piscina e uma nanopartícula de ouro que vai amplificar o sinal de detecção deste marcador. Ou seja, enquanto o trampolim fica vibrando por conta da nanopartícula de ouro, ele fica mais pesado, pois também funciona como uma balança ultrassensível e assim vibra em uma frequência diferente. “A gente pode relacionar essa mudança: o Shift de frequência de ressonância com a massa de nanopartícula de uma superfície, com a quantidade da concentração deste marcador que a gente tem na amostra, detectando assim a doença, criando assim um sensor com duas respostas de detecção, tanto pelo trampolim como pelas nanopartículas”, explica.

Em sua primeira participação no Campus Party Bahia a entrevistada descreveu que está adorando o evento, pois tem a possibilidade de ensinar e aprender em um espaço tão vasto de conhecimento, além de uma ótima estrutura e organização do Campus juntamente com a Arena Fonte Nova.

 

Fonte: A Tarde 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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