Comerciantes da Bahia estão mais confiantes, aponta pesquisa da CNC e Fecomércio

casa-do-comercio-salvador-1

A confiança do empresário baiano puxou a média nacional. Segundo o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado na última semana de outubro ─início do trimestre mais importante para o varejo─, pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o índice de confiança do empresário baiano ficou acima da média nacional  de 97,3, atingindo um total de 100,1. Em relação ao mesmo período do ano passado, o estudo registrou elevação de 15,4% e, em comparação a setembro de 2016, houve um incremento de 1,7% da confiança dos empresários do estado.

O aumento da confiança é o primeiro passo para uma retomada de investimentos,  refletindo o início da melhora do comércio e, consequentemente, da economia. Dados que compõem o Icec também revelam que a condição atual do empresário do comércio baiano apresentou um bom crescimento. O índice de outubro de 2016 atingiu 60,4 pontos, o que qualifica 17,9 pontos a mais do que o mesmo período do ano passado. As expectativas dos comerciantes para os próximos meses também evoluíram positivamente.

Porém, apesar dos comerciantes do estado estarem mais confiantes, as condições do mercado de trabalho ─desemprego e elevado comprometimento da renda dos consumidores─ continuam influenciando o consumo de forma negativa, de acordo com a pesquisa. Além disso, a atividade do comércio ainda não mostra perspectiva de recuperação em curto prazo, embora se verifique diminuição no ritmo de queda das vendas.

Brasil

No país, o índice foi de 93,5 pontos, em setembro, para 97,3 pontos, em outubro. Na série com ajuste sazonal, o índice aumentou 1,0%, sexto aumento consecutivo, influenciado pela melhora na avaliação das condições correntes (+2,8%), nas expectativas de curto prazo (+1,7%) e nas intenções de investimentos (+0,2%). Em relação a outubro de 2015, o Icec aumentou 18,7%, quarta taxa positiva nesta base de comparação desde julho de 2013 e a maior já registrada. O índice nacional, no entanto, ainda se encontra na zona negativa, reflexo da contínua redução das vendas do varejo, além da dificuldade de recuperação da atividade no setor no curto prazo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecomércio – Foto: Casa do Comércio (sede da Fecomércio)

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo